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Poesias-->Asas Azuis -- 22/12/2004 - 09:59 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De volta e meia

passo na porta

da casa dela.



Não por obrigação,

ou por coisa de louco,

ou dever cívico,

mas por vago sentimento

que descandeia nesta

velho corpo.



Passo com sentimento

à toa,alvoroçado,

igual a quem

passeia numa praça vazia

de alegorias: apenas

dois postes e

três bancos.



Tudo com muita lua

e armações de sereno.

Passo de folga

e só penso assim: que

largada de vida:

ontem era minha

hoje já é do mundo!



Passo, sentido,

pois sei que dali

metade de mim

ficou.



Passo sentido,

pois sei que, na vida,

nada tem volta

se perdeu uma vez,

perdeu para sempre.



Dúvidas agora eu tenho

sobre minha sobrevivência.

Não sou mais de lugar nenhum,

nem tenho mais pouso

no sentimento dela.



E sabem o que faço

neste pedaço de terra?

Vou escondido, me meto

entre as flores

de um planeio ao lado,

e fico pensando:



Como era bom quando

a gente

julgava que um era

do outro.



Hoje, porém, somos asas

partidas que não

conseguem levantar mais vôo
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