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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Bebendo Vazios -- 22/12/2004 - 09:40 (José Ernesto Kappel) |
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Vejo o céu e digo:
é prá que vou.;
vejo o céu novamente
e digo:
é prá lá que não quero ir.
E penso sozinho,
da água do mar
não bebo,
e deste céu nada me absorve.
Me mandam flores
em formas de estrelas.
Viro casulo
do tempo
sem medidas.
Se eu for,
vou, mas não vou sozinho.
Se quer, me acompanha
de arma em punho.
Lá longe, lá no céu,
está cheio de espaços.
Se querem me tornar
um pedaço dele,
não precisam se preocupar.
Se for beber o vazio,
Bebo no meu bar mesmo!
Pois lá pelo menos
tem saias de rondão! |
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