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Poesias-->Carrocinha de Ontem -- 22/12/2004 - 09:18 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
as coisas

que me medem

estão afoitas

e corridas.



as pessoas

que me passam

são rápidas

e coloridas.



homens correm

embrulhados

em paletós

coloridos

e gravatas

arrumadas.



as mulheres

se cobrem

de vento,

e desfilam

beleza e

falta de timidez,

e me fazem por

demais lento.



tudo vai

tão rápido,

que me sugere

que ninguém

me vê.



mas faço

parte da

multidão,

da dor

e de sua

alegria,

sou agregado

a eles feito

um mutirão.



mas, de fato,

não sou

mais reconhecido.



sou aquele...

aquele de lá,

que nas tardes

de ontem,

vendia doces

e churros

numa carrocinha

carregada de

desespero.



nem gritando

me reconhecem!

acho que passei,

de um lado

pra outro

igual pranto

mortuário

em dia de

festa.



tá todo mundo,

lá,

tá todo mundo

rezando,

mas o coração

tá lá fora,

na cidade,

na cidade da festa.





e me perco,

feito criança

de roda

no mundo imaginário

que não existe mais.



fado meu!



do outro da

porta

mora a solidão

enfeitada de

saudades

muito...

muito lendárias !



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