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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Esperas -- 20/12/2004 - 10:29 (José Ernesto Kappel) |
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Não sou de esperas,
pois meu ponto não tem nome
e meu bonde me esqueceu no
caminho da vida.
Não sou oriental
nem de perseverança,
nem filiado à qualquer
dor.;
não tenho par,
e, por um acaso,
sou devedor de
bandeiras de outras
terras.
Mas sou também fiho
do vento,
montaria da luz,
brioches das estrelas,
e chego a me espargir
de tão só.
Por isso nesta hora
que me avança como
tropas sem dono,
corro para seu retrato e
suplico:
Dona, faz vida de meu corpo
faz dele sua bandeira e esperança
e,se alguma coisa ainda sobrar,
faz dele seu carinho
e filia ele a seu amor. |
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