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| Poesias-->Dá Dó -- 20/12/2004 - 10:23 (José Ernesto Kappel) |
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Dá dó,
ver os campos incendiados,
dá dó,
ver antigas sensalas acretinadas,
dá dó,
ver o primeiro em último,
ver a pedra
e não achar amontanha.
Dá dó,
ver nosso amor desfilar
lá longe...longe,
festejado por fogos de artíficio,
desfilar...
no campo dos sozinhos,
nas falas dos escondidos,
no corpo a corpo dos proibidos.
Ter esse amor sozinho,
ter este amor camuflado,
escondido e bendito,
florescer em seu rosto
e crescer em mim,
igual farroupilha
dos agraciados,
a glória e paz dos homens.
Se não nos querem,
pelo menos,
nosso
eterno querer,
de paixão,
sobrevive,
para todo o mundo
nos ver beijar.
Ai, eu quero,
ver bem,
alguém nos separar!
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