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Poesias-->Ontem e Hoje -- 20/12/2004 - 10:15 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Canso de esperas,

um censo particular

de solidão.;

canso de abrir porteiras,

de fazer do mesmo dia,

o mesmo dia.



Canso de esperas,

canso do caos,

da faina, do início

e do fim.



Empertigado de comedidas

esperanças, todos os dias,

ao bater do primeiro sol,

espero,

espero...o que vêm do além,

do que nada chega e nada vêm!

E me aprontam ventos arredios!



Sou um cone frustado!

Um pararelo de três pontas,

mãos vazias e atadas.



E nada mais muda,

os castelos já não

são tão puros.;

ontem, eram os amantes que

bocejavam em camas de

de crina.;



E se abatem os coxins!



Hoje, os sonhos

morreram pelos quartos,

e todas as rainhas

se foram

se guardar

nos espelhos do céu.



Hoje se torna ontem,

ontem vira amanhã,

e os dias se confudem

em idas e voltas.



Tudo à procura daquela

flor

que deixei viva

no pórtico mais alto

da torre,

que de hoje só resta

uma névoa bruma a

revestí-la, de quebras,

de ânsias

e saudades.



Ah! castelos, como

antigamente,

não

fazem mais !

Rainhas iguais às de ontem

já estão morrendo lentamente !
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