|
| LEGENDAS |
| (
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
| (
! )-
Texto com Comentários |
|  |
|
| Poesias-->POESIA NÃO TEM EXPLICAÇÃO -- 16/11/2000 - 09:13 (Cristal) |
|
|
| | |
Manuel
Do barro
Do humus
Do verde musgo
Daquele sapão
Que desde criança persigo
Minha vontade de ser tronco
Ou lagarto largado
Na areia fina da serração
Na vontade de ser peixe
Feixe de leite
Da modernização
Sem medo da palavra
Da curva do rio
Da meleca da fusão
Da rápida marcha lenta do jabuti
Do brilho do olho
Do meu cão
Desaprender oito horas por dia
E usar as palavras da invenção
O pulo do meu sapo verde que pula
Voa no fundo azul do
Mundo coisa
Imaginação
Tudo existe
Olha com o olho fora
E vê
A tela do mundo
A tinta fresca,
A cor pastosa osa osa osa
A marca do pincel,
Há / a / impressão
Meu sapo boi
Foi não foi
Verde
Foi não foi
poesia
não tem explicação
Dezembro/98
Título Original: Manuel do Barro
No Mundo dos Sonhos -1998/1999- Poesias
Geórgia Manfrin Neddermeyer
|
|
