Usina de Letras
Usina de Letras
26 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Destinos -- 20/12/2004 - 10:05 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Medito indiferente sobre o vazio das coisas:

procuro ,a cada momento, uma entrada que poucos possuem, poucos cedem e avaliam com desdém.



Mas são,antes, escadarias,vãos cirscunspectos,lascas de maeira

à solta,

rodeando homens e mulheres.



Eu cá, no meu canto ocioso, tento entendê-los- e como tento

penetrar em meus próprios sentimentos:

nada encontro senão bares e homens

vazios - transnoites - a procura de mechas de

felicidade - essa incrível bola de neve forjada em aço

que nos anseia.



Nada encontro.À noite cai serena e vejo homens cansados

de si mesmos se rodearem a procura de algo que lhes falta.

-Mal sabem eles - que tudo o que procuram - já não

está mais ali.



As fadas fugiram prá outro mundo!



Eles procuram a felicidade nos outros, não em si mesmos,

a meditação que fazem é dolorosa

a meditação que procuram é fragoroso de desprazer.



Queria lhes dizer !

Mas quem conhece todo mundo?

Quem conhece alguém nesse mundo tão corcunda!



Eu mal me conheço e sei de meus passos,

Mas como vou penetrar no espírito dos homens

para fazê-los sorrir, sem angústia e com

paz imorredoura?



Assim, passam-se as horas e o tempo

acaba por terminar:

Os homens são infelizes e vazios

-aqueles que me deparo -

porque o mundo ficou sem sentido,de repente!



Por mais que tenha luzes e rebuscas,

avenidas, onde néons atrativos pelicam os céus,

nada será encontrado do que mais solidão.



E eu no meu canto, atravessando à beira mar

vejo sem encanto o desespero dos homens

que aprenderam somente a andar

mas não conseguem descobrir, nem um pouco,

do que é amar!





********



* Lasciva noite de sonhos, ondem paredes de cor anil se misturam a gritos e pessoas sem rumo. Perdida noite de insônias onde pássaros se afuguentavam em ninhos supostos de calor, onde flores murchavam, com pendem os homens mortos. Gritos e ânsia de correr.; de procurar outro mundo. De inventar uma paz moradoura e amiga que afagasse meus ouvidos com palavras doces de avelãs e corridas de mel. Corro por entre vãos e clareiras, ultrapasso montanhas impossíveis e cáusticas prá lá da Costa de Zambaia. Ouço vozes, mas não são para mim que habito ao lado - um quarto miúdo de uma porta - uma saída - onde ninguém passa, nem para entrar, nem prá sair. Sou do Ouvidor, da vila de antiguidades, das charretes polutas e lavadas, dos homens formados de terno de brim e gravatas soleiras. Sou desse tempo e por lá fiquei, pois as vozes que me batem, vêm de lá.Lá onde meu amor, tonto, morreu sem voz,sem paz, porque o destino quis. E ai, encrenco! Que destino faz isso, que nos leva tudo e só nos deixa um lenço de cetim prá chorar?

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui