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| Poesias-->Cautela, João -- 20/12/2004 - 09:01 (José Ernesto Kappel) |
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O céu está ficando cinza
É morre daqui
É morre dali.
Iguais flores donzelas
Sendo colhidas por
mãos hábeis,
para serem postas
em jarras invisíveis.
É morre daqui
É morre dali.
E o o céu mais cinza
- coroado de exito!
Os homens estão ficando
fracos
ou já são fracos
e indefesos?
Apesar da coroa
que de bronze
apelidados.
Dna.morte chama João,
depois José,
deixando plantados
num corpo de
cordas,
espécies raras de
nogueiras de um
ramo só.
E todos se quedam,
E sem falar nada
os levam
à beira do nada.
Nuances de pajéns
sem tabas.
Hoje é dia,
eu sei,
de alguém ser levado.
Já espero na esquina
o primeiro aviso:
- Ei, João, primeiro da classe,
ele já se foi,
torto como um
guerreiro ancião.
Hoje. já sei, é dia
de levarem
meu melhor amigo
- por isso do céu tão cinza !
João, dá volta,
deixe de mal-estar,
dona morte
leva, e
não traz não
Hoje, já sei
é dia cinza
de levarem
meu melhor amigo.
E me consolam
com doces:
se hoje era fruto
de água
amanhã será
pura branca chuva.
E me consolam
com cores de
jasmins:
se no jardim
alguém se planta
no mesmo jardim
será meia-luz.
E hoje é dia cinza.
Se acautele João:
É morte daqui,
É morte dali !
Se acautele João,
pois cinzas estás
ficando. |
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