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Poesias-->Ponto Nobre Com Dúvidas -- 17/12/2004 - 09:33 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou ponto nobre,

com atendimento especial,

consulto meu lar de palha

e nado nas florestas ao largo.



A floresta é densa e cheia

de medos aparentes.;

tem sua afirmação de sol

e de lua.

Mais tem nódoas de vazios!



É lá que eles descansam,

enquanto os homen depuram

em violentá-la a golpes medidos,

sem coração.



Se meu corpo se faz na floresta,

é porque sou aindo escuro,

não persigo o sol,

e vivo em brumas,

e lembranças dos

mal-partidos.



Minhas horas são como

sua mais profunda densidade.;

meus minutos, eu passo

entre o soberbo da negritude

e da esperança que alguma coisa

nasça. em plenitude.

Mas nada que seja de aço!



Mas desta amplidão não dá nem frutos,

nem esperanças,

nem comodidades de estrelas.



Tudo é vago

e zonso.



Se estou perdido na floresta,

estou perdido

dentro de mim.



Se estou perdido,

sou uma folha melaça,

esvoaçante, que voa sobre

suas copas.



E se não me encontram

é porque já sou vareta

de açoite.



E dizem: "os dias já passaram",

como oito vezes quatro,

direto e incisivo,

não faz alarde,

e vive sem acalanto.



Desta floresta

eu não saio mais.

Ela fez de mim sua sombra,

me invadiu com ramos folheados.



De mim tirou o sol,

de mim tirou sonhos.



Hoje, vesgo por entre seus galhos,

e digo sinto muito,

fui uma vez, prá nunca mais ser,

vivi uma vez,

prá morrer em vida

sem nascer.



Sem nascer,

e é prá duvidar?

Se ninguém aparecer,

vou me coroar,

rei da floresta sem dono,

rei do vago e de dor espairecer!



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