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| Poesias-->Rico em Solidão -- 17/12/2004 - 09:08 (José Ernesto Kappel) |
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Dia festeiro vem ai.
É o esplendoroso Natal!
Tudo é festa natural!
Presentes daqui,
comida servida,
pratos saborosos vem ai,
presentes prá todos e
muita bebida.
Mas,se pergunto eu,
aos longo dos meus anos:
que posso esperar deste dia de fel?
Moro num abrigo dos esquecidos ramos,
e o único presente que recebo
são camisas velhas, de outros amos,
são sobras de ceia, duros como pano!
Mas que Natal é este?
Cheio de amarguras interiores,
onde o pai, o filho e o espírito,
já morreram em nome da vida?
Se fico sozinho, fico!
Se choro, um tanto!
Se também quero morrer,
quero -
rico em solidão.
Estou pronto pra partir,
para um reino onde alguém
me viva!
E que Deus me faça estrela pequena
deste universo que faz Natal,
nas esquinas de homens sem ar!
Mas que acabam tomando um
pouquinho de veneno tão
doce como a morte!
Mas, tudo isso,
depende, se tiveres
sorte! |
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