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Poesias-->Reis do Nada -- 17/12/2004 - 08:56 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Me esguio entre

as gentes do

meu povo,

corro seus casebres

e só encontro

encantos de misérias.



Lavo as mãos, pois de

nada sou dono,

mas singular companheiro

dos acasos da vida,

que me perguntam

como é ser rei.



E eu digo,espamado,

que o metro

que mede minha distância

de vazio e solidão,

é a distância que

mede o povo

com a glória dos reis.



Somos sós,

sem nome,

e fardados de meia-pátria,

que corremos com a bandeira

rasgada.



Somos depósitos de tulha

e milho,

mas nunca deixamos de

ser crianças-doces!



O choro nosso é mais forte,

um, mais do que o outro,

pois somos visita

no paiól de armas.



Onde a vez dos perdidos

a voz trimbrada dos sós,

só revive a coragem

à bordo dos castelos

de bares avulsos,

que nos assola

e nos convence,

que partir uma vez,

não é partir para sempre!



Somos reis do lago,

reis dos tempo,

colosso dos mares,

donos dos bares

e sombreros homens.;

cultivados pela solidão

do tempo que,

por mais sejam anos,

não acaba mais!



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