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Poesias-->Sempre Voltando -- 16/12/2004 - 08:37 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sei de tudo que

não quero saber:

sei do bater das horas,

do rejubilo das flores,

com a manhã e o sol,

e sei de tudo:

a hora que o sol de põe

e suspende meu agasalho.



Não sou sábio,

fui feito de

pouca escola,

mais uma coisa

aprendi

desde pequeno:

sem alguém

a te esperar

você é fumaça perdida,

trem sem hora,

gude sem criança.



Mas sei também

que a vida é feita de curvas:

ora uma sobe,ora outra desce.



Se você está pronto cair

não há corda que te prenda,

que já escorregou,

é queda fatal

sem cena.

O vazio é seu dono!



E nesta história

quem fica sou eu.

Fico a espera dela,

igual a um cocheiro

vestidos de aspas

de falso ouro.



Se já fui,

peço uma única vez:

deixa eu voltar

prá suas roupas,

pro seu cheiro,

pra sua carne de véspera,

pro seu amor,

prá suas estrelas

que estão fincadas

em meu corpo.



E partir prá quê?

Se já nem sei

que parte de mim

foi a mais ferida !



Mas, calar, não me calo.

Pois sou esquina da vida,

ponto de espera,

avenidas pomposas,

ruas vazias,

com gente só partindo

e você nunca voltando !

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