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Poesias-->Botelhas Azuis -- 16/12/2004 - 08:19 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bate e perde:

Bate e perna

Bate o braço,

Esperneia, mas não canta,

Por ser homem,

Porta a dança e

Bruma o perfume.

Por ser homem,

O vôo é curto,

Mas a caçada é brava.



Morre de costas, morre de dor,

Balança e apruma.

Costura a ferida

Como um boi de cordão!

A terra é sua,

O grito é escuro.

Mas no fim com

Mil bandeiras e mil guerreiros

Eles te lançam à morte

Mas a terra é tua.



Fios de sol,

Escorridos e magros,

Brilhantes e lancetados

Por arco-iris,

Procuram teu corpo pela porta do tempo.



Mas, ao entardecer,

Sozinha e coberta

De cinzas e da leve brisa,

Sem temer,

Dá a mão à tempestade

E nela se abriga

Porque de agora até amanhã

Ela tua amiga.



Os homens a fizeram morrer

Dentro do tempo de ninguém.

Brinde a amargura de ser só

E cada vez ousar mais o tempo.

Chamá-lo de sem tempo e desafiá-lo,

Porque o que perdeu aqui vai achar lá,

Do outro lado da porta de cedro.



Um dia, bem mais cedo, bem mais tarde

Vai dizer: "Eu estive lá"

Na terra do encanto onde ela repousava.

Quase mosteira!

E não se fala mais de morte!

Soltem os pombos

E Façam a luz brilhar.

"Eu estive lá

"Na terra do corpo dela"

E agora espero

No roçado que não faz rei!



-E não se fala mais de morte!



Há oito músicos ao seu lado,

Às seis em ponto - chegaram.

Em cada ponto, uma bala, um canhão,

Três valsas sem nome,

Ela vestida de pano,

Botelhando uma garrafa

Do mais puro vinho.

Perto do meu abismo, ela me serviu então

Uma flor que roda a vida e,

Meio tonto, meio sem graça,

Fui lá pedir

Trigo e pão, barro

Para terracota.



E lá no brejo ouvísseros de pássaros,

Com comidas de velhos bascos, pedi, meio senão,

De morte, não falem mais!
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