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| Poesias-->Solidão em Festa (II) -- 15/12/2004 - 09:23 (José Ernesto Kappel) |
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Se corre ao longe,
sigo por perto,
se me não me vê,
é porque demais me conhece.
E se conhece, me despreza.
O ritmo da vida não foi
feito prá dois.
Nem prá José, nem prá Maria.
Não foi.
De um lado fica o teu lado.
No meio, a canção de roda,
a criança sem brinquedo,
os avós apaziguados
e os pais afastados!
Nas bordas, a saudade
por te perder.
No centro - a vida em reviravolta.
Se me calo é porque concordo.
E tudo terminou assim:
Eu, você, nosso passado,
avelãs,nozes e enfeites,
tudo, assim, de repente
se ungiu numa dor só.
Foi assim, uma grande
festa de solidão! |
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