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Poesias-->Águia de Pouso -- 15/12/2004 - 08:23 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Águia Sem Pouso

Águia sem Pouso



no princípio ficou

tudo claro,

no fim, só

acertamos

o rebarbo.



ficaram tediosos

os alvos dias,

sem ao menos saber

de quem eram.



meia-sorte

de quem é dono

dos dias

é também

dono de toda

a vida

e da imensa

morte !



se donos tinham

eram,

ora! dos bentos!



dias meus!

dias seus!



e todo

me

pergunto:

que fase

é essa

que só

me perco

dentro

de mim?



igual à lilases,

sem nascer !



de tudo que

restou,

de pronto,

ficou pouco.



um par de roupas,

quinquilharias

de homem, e uma

dor sofrida que

dela sobrou,



na terra lenta,

sou de lastro,

e lá sou apelidado

de cata-vento!



e, ainda,

sendo lá um

dos

menos.



E roda pra cá,

e vira pra lá.



hoje, apenas

restou a imagem,

minha e dela,

que nem o basto

espelho gostou !



virei águia

sem pouso,

virei guia

dos poucos !
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