LEGENDAS |
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Poesias-->PESAR -- 31/01/2000 - 20:49 (antonio temoteo dos anjos sobrinho) |
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PESAR
A Luiz Eduardo.
Mal posso respirar, mal posso crer
no que a televisão, impenitente
revela a cada instante e me faz ver
em furos sucessivos, persistentes
e me dá conta do como e porque
você partiu... à luz... quão de repente,
tão logo começava a florescer
por seu destino e porte... Presidente.
O meu pesar, amigo, é nesse instante
ver consternado quanto consonante
o sentimento e dor desta nação,
extremo sentimento que consiste
na dor suprema, compassiva e triste
que esbulha a vida e enfarta o coração.
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