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Poesias-->INCOERÊNCIA -- 14/12/2004 - 01:49 (Morgana Meirelles) |
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INCOERÊNCIA
De tanta esperança retida
Ficou este ar contido,
De tristeza amanhecida,
Na espera desmedida
Deste amor sempre em despedida
De tanta saudade acumulada
Ficou esta raiva dissimulada,
Sob o véu da lágrima que comove
A semente da vingança desenvolve
Este impulso assassino que me envolve
De tanta mágoa contida
Ficou esta revolta antiga,
Que transporta minha alma combalida
Para os braços generosos da fantasia
Na qual sou musa e rainha da tua poesia
De tanta amargura tecida
Nas infindáveis noites perdidas,
Ficou apenas a lembrança quase esquecida
Do tempo que a minha felicidade era refém
Da tua alegria ou teu desdém.
MORGANA
Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2004.
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