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Poesias-->Rósea, de Plena Ternura -- 10/12/2004 - 09:41 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Céu azul,sem luz

prá brincar,

sem fogos

prá soltar,

minha terra.;

um pedaço de

ondem vim

prá nunca chegar !



Minha terra,

vestida de gente

agreste e de cigarrro

de palha.

Minha terra,

de ruas de pedras

e uma igreja no sopé.



Foi lá que cresci:

entre vários bondes,

uma estação de trens,

um banco de sentar

na pracinha empertigada

lá longe, bem longe.



Foi lá, entre arvoredos,

chamegos e clarões

que conheci Maria das Dores.

Foi lá que vivemos um bom

pedaço de terra.

E conhecemos a luz!



E foi lá também, quando,

a idade nos chamou de gente,

que Maria partiu

prá sempre, entre

choros de partidas

e abraços de lampejos.



Foi depois disso

-nem lembro a idade -

que perdi Maria,

perdi metade do que

não tinha e ganhei

um espaço de vazios,

no espírito sem mais ninguém

mas de profundo amor.



Chamam isso com orgulho -

e chamam bem - de

lastro de saudade

de rósea e plena ternura!
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