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Poesias-->DESPREZO -- 09/12/2004 - 18:49 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DESPREZO



Quando o desprezo

Se faz presente no peito,

É recebido com extremo zelo,

Tratado com reverente respeito

Dele não se faz segredo,

Acabou-se o medo



É o reverso do sórdido universo,

No qual o amor perplexo

Foi palco da dor em abandono,

De um querer perverso,

Que sempre se fez submerso

Na sombra de seu próprio reflexo



Avaro até em gestos

O pouco que dá é resto

Que sobrou de seu ego funesto,

Sujeito e objeto de si próprio,

Não sente dor nem remorso

Pelos danos que causa,

No coração de quem o abraça



Amor sem compaixão

Que se alimenta da ilusão,

Do querer que conquistou sem razão,

Posto que a paixão mesmo sem alento,

Faz do tormento seu alimento,

E da dor seu sustento,



Feixe de emoções sem regras

A paixão não dá trégua,

É fera acuada, sem sossego,

É dor que sangra no peito



Mas quando esgota não tem jeito:

O que antes era loucura e desejo,

Hoje é apenas um frágil elo

Na lembrança do que um dia já foi belo



MORGANA





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