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| Poesias-->Roça de Vida -- 09/12/2004 - 09:52 (José Ernesto Kappel) |
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Fausto dos deuses
do norte,
que se escondem
por trás
do pávido movimento
da vida e da morte!
Sorte sua...
Sorte sua,amigo.
Não prover de minha vida,
nem dela querer receber!
Se há uma esquina de vindas
lá moro eu,sem perceber!
Há luzes fortes,
outras,meias-luzes,
feitas de papel de seda
que ofusca igual a um holofote!
E o meu povo
não cansa!
Não cansa de perguntar:
João..João..- sou eu -
onde está sua mulher
zebedeu?
Digo que não sei
de mulher nenhuma,
nem daquelas que
muito se arrumam!
É faina se meter neste
antro
de mulheres quase nuas!
Mas se fizer, faça de repente!
Tão de repente que você não sente!
E foi num minuto que o sol deixou
de nascer,
e lá foi meu minuto morar
na casa do outrora,
bem daquele que não tem sobrancelha
nem pente!
Mas, dizem, é bonito igual a um enfeite!
Bem, quem dançou vestal,
nesta roça de vida,
fui bem eu
- o seu João -
que um dia acreditou
ser bem amado,
ser muito querido,
mas hoje virou
pedestal de criança
brincar de infância
lá no resto da
pracinha de outrora! |
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