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Poesias-->Tudo Parecido, Tudo Igual -- 09/12/2004 - 09:40 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pois é.Não está nada igual

ao ano passado,

neste mesmo tempo

e lugar.

Nada igual.



As flores passaram,

As estações se confundiram,

Os homens,honestamente,

continuaram suas guerras.



Mas o sol e lua

impassíveis -

confirmaram serem iguais.



Tudo igual ao ano que já se foi.;

pois quem está morrendo já era.

Quem está indo não espera.

Quem foi já virou era!



Mas espera!

Tem coisa que ficou.



Ficou um pouco dela,

bem nascida no ano,

ficou o rosto dela,

dançando no meu.;

ficou, longe, mais ficou,

muitos agrados de perdizes,

muita alegria esfuziante.



Ficou um pouco de dor, vá lá,

isso ficou.

Mas já está passando,

pois uma coisa encobre a outra.



Que culpa tenho se me deixaram passar

mais um ano!

Deixaram e, de longe, vi,

que passar não é nada bom, pois outro

tempo vem ai,

E sei lá que tempo é esse?



Mas no fundo, bem no fundo,

fica tudo igual.



Faz quem tem que fazer!

Alguns saem até de lazer!



Pode quem pode!

Senão pego meu bonde

e vou pro outro lado do mundo

que fica do lado de lá,



E no próximo tempo que chegar

por favor, tempo dos tempos, mais ninguém,

por favor,

mais ninguém levar!



Enquanto isso solta lá uma pinga!

Das boas!

Pois hoje vou comemorar

mais um dengo no meu tempo

mais um amor enraizado,

que o tempo fez por bem preservar !

E eu, dentro do meu tempo,

eternamente amar !





Se por medo

ou por ansiedade

eu deixar de ir,

não se levante ou procure

Não fui sem querer.



O medo tomou conta das coisas

A ansiedade me invandiu

O ser vontade se desmanchou

ao cair da tarde.

Não fui, deixei de ir,

faltei por dever

onde meu medo fala mais alta

e minha consciência pouco

tem a dizer.

Deixei de ir

não por puro acaso

por por total descaso.



Fiquei muito tempo sozinho

e sozinho e pensando

no que fui

e no que deixei de ser.

O deixei de ser venceu.

Que posso fazer se não

me locomovo, não medro mais passos

e torta minha vida ficou.

Não tenho mais saídas

e nenhuma entrada.

Passo comum diante das coisas

majestosas. Desconeço-as.E quan as

descubro as perco.

Força do destino me me fez por quer

homem de pouca vontade,

homem lancetado de ansiedades.

Se perdi você foi por acaso,

burilou em minhas mãos

e deixei escapar.

Não faz mal, o tempo vai dizer

No fundo das coisas me mresta vã esperança

De um dia voltar a vê-la e dizer, bem baixinho

Não sou porque quero

não fui porque me perco

Mas amo a flor quem em to desbrocha

e no milagre de seus olhos

que de todo, me entortam!
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