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Poesias-->Doces Frituras -- 09/12/2004 - 09:10 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mais que mulher!

Dizendo assim ao acaso,

sufocado debaixo do pano,

ninguém acredita.

Que a mulher levou tudo de mim,

tudo que foi ateiado com amor,

durante anos!



Foi tudo muito de repente:

para explicar melhor:

tínhamos tantos e tantos anos

de convivência benevolente.

Pacífica e com muitos ramos

de amor eterno, sem ser carente!



Um dia ela começou a mudar

e, eu, a não perceber.

Foi meu erro.



E dai surge um conselho

para o leitor amigo,

que de mim se apieda:

Quando ver

uma rachadura

meiando água na parede

mande logo consertar

sob qualquer custo

e nada perguntar.



Não tenho mais mulher,

perdi de mão beijada,

pro mecânico da oficina dela,

que também era a minha.;

mas ele optou pelo certo:

de conserto em conserto,

ele optou por ela.



O único defeito da vida dela:

sempre gostou de mecânica-popular!



E eu fiquei à pé, e cheio de defeitos!



Acontece todo dia.

Mas acontece com os outros!



Assim fico eu sem minha mulher

querida.Coisa que a mulher armou!

sem minhas coisas amigas,

pois até o passarinho ela carregou!



Hoje triste vida!

Sou homem amargo,

não acredito mais em mulher ao largo,

e aprendi que o amor só é bom

enquanto dura,

quando acaba, começa a doer

e você, desgostoso.

passa a tomar todo dia aguardente da roça,

prá aliviar a dor latente,

que inunda sua desdida de horror!



Sou fritura!

De dois lados, pejo e largado!



Pois nesssa vida a gente não sabe

se acredita no amor

ou no que o amor pode fazer

pelos outros.

Outros que ficam de plantão

prá arruinar nosso coração.
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