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Poesias-->Moça de Três Dotes -- 09/12/2004 - 09:05 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aquela moça de três dotes,

sendo um bem sexual,

virou agora balconista.



Aquela moça de lábios brancos

e secos,

olhos amendoados de cor,

e corpo zucrinante

que nem parece ter

lá seus dezenove, virou balconista de

um armrinho.



Eu, que há anos persigo

aquela mulher,

só recebendo, nem mais

respostas,apenas

olhares comprometedores, decidi

hunescamente:



E falei pra mulher:

daqui prá frente

quem faz compras no

armarinho sou eu,

quem compra agulhas

sou eu,

quem compra pano de

vestir sou sou,

quem compra as quinquilharias

da vida, agora

sou eu!



E para que o leitor saiba,

tenho lá o dobro da idade

dela,

e minha mulher

tem quase o dobro da minha.



E fica essa dissonância total no mundo

ocasional do amor.



Nesta indecisão sexual,

vou eu preferir o corpo mais enxuto

e cativeiro de amores, daquela mulher

infernal do amores escondidos!



A partir de hoje que faz compras

sou eu.

Até um pedaço de agulha eu compro

só pra ficar do lado dela.



Entenda bem o leitor: isso

nem ao menos parece traição:

é um renascer de amor

que um homem, que por mais homem seja...

que seja...possa aguentar!



E, para que o leitor, fique

bem informado de minhas intenções,

eu não traion ninguém.



Mas chega numa hora,

...chega numa hora...

que a vaca vai pro brejo,

que as convenções desaparecem

e o que era ontem,

não é mais hoje!



Traição não: desvio momentâneo

de paixões.



E viva eu! Sou agora comprador

até de calcinhas, com vistas abertas

e folgadas!

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