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Poesias-->O Desejo e a Lâmina -- 09/12/2004 - 09:00 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desejo

corre o mundo,

sem nome,

sem cor,

não vê estribeiras,

não arreia em portos.



É tudo o que a gente tem

É um pouco de tudo que

gente sonha.



Desejo, faz de conta

que é invisível,

mas bate no corpo de

todo mundo.;

destrói até guerras

sem correr o cedro,

altivando a flor.



Desejo é palavra mágica,

dita a dois.;

faz um elo em torno de si,

faz uma roda de flores

em torno de tudo que pulsa,

e passa a ser fruto de

todos os inícios,

do princípio ao fim !



Desejo é assim,

coisa bem pessoal.

Sem meias-curtas,

sem imagens baratas,

sem missa, ou dever.



Nasce, brota e renasce.;

é lâmina quente,

não é instrumento cortante,

mas é placa de vidro,

quebradiça de dar dó.



Corre numa faixa delgada

e lasca os mais inquebráveis!



A todo segundo tem um desejo

batendo na porta de alguém.



Tem uma estrela caindo

e pedindo que se forme

mais ânsias, e que o desejo

seja mestre da falta

de controle, sem vírgulas e

sem sentinelas, que rompe

nas eternas paixões!



E, desta forma,

sem cor ou forma,

ele abastece o mundo,

a cada segundo,

de uma agonia

tão profunda e densa

que nos atravessa, admoesta

e nos trás, de repente,

todos os sóis e luas

para se abraçarem,

num longo beijo de desejo.



E não pára nunca.;

e que o nunca é só nosso,

e para sempre, é de dois

pois jamais trás o disfarce.



E desejo?

São doces e lânguidos de beijos.
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