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Poesias-->Do Lado do Caos -- 08/12/2004 - 08:54 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Do lado do caos, pingentes de luz,

Do lado direito senzalas trabalhadas

No lado esquerdo, pedaços de saias,

No meio,banhos de ouro, formas de gente.



Queria supor que se escoresse paredes,as teria!

Queria ser um herói americano para derrubá-las.;

Queria ser forte e grande como sabe ser a cachoeira.;

Ser valente,cavaleiro,pertinaz homem para enfrentá-las.



Queria ser artista de muitos muros

gladiador de sentimentos

pichador de espíritos solitários

e mancha permanente em corpos miúdo de emoção.



Queria isso tudo: queria mais do que o céu,

navegar entre estrelas, ser pássaro da tarde

e moça de dois véus

e umlongo veludo de acariciar rostos.



Queria ser homem gentil e comedido

porta-voz de minha lucidez

e passar de fila em fila

e entregar um pedaço de pão

aos pobres e mendigos

- nossos frutos sem horizonte.



Mas sou apenas casca de noz desprezada

Pedaços da história que o tempo matou,

um herói do caos,

uma vitorioso dos desesperos !





Você emana das raízes mais profundas de todo bem. Se me lasco de angústias e vazios, abro a primeira porta de cedro e encontro falsas rainhas em bares desesperados, onde anciãos e cristãos se entrelacam a procura de suas densidades. Não muito longe dali entre a porta de entrada e saída há o vácuo que despreza as formas dos estabelecidos. Procuro em todas as avenidas de luzes e medos, o início das coisas, que, tenho certeza , não foi bem aqui. Foi tão longe que o tempo comeu. Foi na juventude de véus de carmins que tudo começou. Ali havia céu,sol e estrelas. Mas o tempo se foi e tratou muito bem de escondê-las para sempre. Mais um dia, sei, o tempo retorna, de outra maneira, mais retorna e sua festa será de rei e de castelos,alvoraçados pelos gritos do novo amor.



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