Para as crianças que já dominam a escrita: 
 
  
 
Existe uma regra ortográfica, para o uso do “porquê”. 
 
  
 
Para a perfeita correção de sua escrita, empregue a palavra de forma correta; isso dará mais elegância, e muito mais nobreza, ao seu texto. 
 
  
 
☻Por que (separado e sem acento) é usado: 
 
  
 
1. Para perguntas: 
 
  
 
− Por que você teima em meter-se onde não foi chamado? 
 
2. Quando as palavras "razão" e "motivo" estão expressas ou subtendidas: 
 
  
 
− Não entendo por que quer que os outros vejam a vida pelo ângulo maluco com que você a vê. 
 
  
 
3. Quando puder ser substituído por "para que", "pelo(a) qual", "pelos(as) quais". 
 
  
 
− Este é o caminho por que (pelo qual) seguiu.  
 
  
 
☻Porque (junto e sem acento) é usado:  
 
1. Quando este equivale a: "pois", "porquanto", "uma vez que", "pelo fato de que" ou "pelo motivo de que". 
 
  
 
− Não gosto de você porque não gosto!  
 
  
 
2. Nas respostas ou em perguntas que proponham uma resposta: 
 
  
 
− Por que você não ensina crianças? 
 
− Porque não quero! Minha missão talvez seja ensinar “velhos burros”. 
 
  
 
− Temos de ficar em silêncio porque alguém, medonho e nojento, resolveu bagunçar o espaço? Claro que não! 
 
  
 
☻Por quê (separado e com acento) 
 
 1. Quando encerrar a frase. 
 
− Há o que nunca se cansa de fazer o papel de palhaço. Por quê?  
 
− Você pensa que é gente? Mas por quê?  
 
 2. Quando puder ser substituído pelas palavras "razão" e "motivo", em final de frase. 
 
− Coitado do pamonha, escreve as coisas sem saber por quê. (motivo)  
 
− E o Patetikinho protestava,  mas não havia por quê. (motivo)  
 
− O cara se incomodou com o tamanho de minhas letras e eu perguntei por quê (razão). Percebi, então, que foi um pequeno ardil para se dirigir a mim. 
 
  
 
☻Porquê (junto e com acento): 
 
1. Quando este, como substantivo, substitui as palavras: "motivo", "causa", "razão", "pergunta" ou "indagação". 
 
−  Não sei o porquê de tantos disparates, por aqui: é cada um querendo aparecer, e de forma tão bizarra, que a coisa virou picadeiro, onde os palhaços nunca se fartam de “criar” seu cirquinho particular. 
 
− Nossa vida é um eterno discurso onde os  porquês estão sempre imperando. 
 
  
 
Obs.: Creio ter sido mais útil assim... Não é, criancinha? Principalmente você, que bem sabe explorar a Internet e encontrar sites que atendam às suas necessidades lúdicas. 
 
O máximo que eu poderia conseguir, com o procedimento imbecil de tentar fazer desenhinhos idiotas, seria uma boa e sonora gargalhada. Deixo isso para os velhos mesquinhos que não cessam de se meter onde nunca foram chamados. 
 
 
 
 
*  |