Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63783 )
Cartas ( 21381)
Contos (13322)
Cordel (10372)
Crônicas (22598)
Discursos (3256)
Ensaios - (10858)
Erótico (13607)
Frases (52290)
Humor (20238)
Infantil (5698)
Infanto Juvenil (5061)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1389)
Poesias (141194)
Redação (3388)
Roteiro de Filme ou Novela (1066)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1983)
Textos Religiosos/Sermões (6435)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->O SEGUNDO PASSEIO DE MARGUERITA -- 11/05/2002 - 05:42 (Sonia M.Delsin Lencione) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Os dias passavam e Marguerita achou mesmo que jamais sairia novamente da toca onde morava. Nunca mais Luana viera buscá-la para poderem passear pelo lindo jardim, pelo pomar.
Luana quase havia se esquecido da pobre formiguinha. Eram tantas ocupações; o ano letivo começava e ela passava pouco tempo no quintal agora.
Num sábado ela entreteu-se observando as formigas. Foi quando se lembrou da defeituosa. Será que ainda vivia? Será que gostaria de passear de novo?
Resolveu verificar a abertura no alicerce.
Mal colocou os olhinhos no buraco Marguerita estava lá; como se a esperasse.
Tratou de arranjar logo um graveto como da primeira vez e muito mais depressa desta vez trouxe a formiguinha para fora.
Como da outra vez improvisou uma caixinha com uma folha e levou-a para passear. Juntas subiram em árvores e Luana contou à amiguinha que aquela era uma jaqueira e que logo as frutas estariam bem maduras. Sempre cuidando para que Marguerita não caísse, ela corria de um lado para outro.
Desta vez procurou a mãe para mostrar a formiga. Desta vez a mãe branca.
Uma linda mulher olhou a formiguinha e comentou com a filha que a pobre podia estar cansada da aventura, e aconselhou-a a colocá-la de volta ao lar.
Luana tratou de obedecer.
Marguerita gostaria de poder comunicar-se com a menina, dizer que não estava nem um pingo cansada, e queria ainda conhecer tantas coisas.
Mas ela era só uma formiguinha e não podia fazer nada. Já conseguira muito!
Aquela menina era o seu anjo bom e a salvara de morrer completamente ignorante. Se não fosse aquela menina jamais teria saído para conhecer o mundo.
Se pudesse agradecer de alguma forma; mas não podia!
Só podia esperar que um dia aqueles olhos cor de mel se pusessem novamente a espreitar a abertura de entrada de sua casa.







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui