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Infantil-->Roda de leitura1 -- 05/02/2002 - 07:46 (Maria Cristina Alves de Souza) |
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ONTEM – por exemplo, a gente só fala quando hoje já chegou.
HOJE, quando lembrei de ontem, pensei logo em voce e seus amigos
É que a esperança também nasce assim.
ONTEM a esperança que foi HOJE fica – AINDA - sendo
Uma NOVA ESPERANÇA
Eu lembrei de vocês porque, salvaguardar é uma palavra
Que criança não sabe muito bem o significado
Tem um quê de PROTEGER
ONTEM, na roda que eu fui – tinha alguns que amigos eram de uns
E outros que era só LEITOR – mas muito dos que eram leitores
Também diziam-se – economistas, engenheiros, geologos, etc
Mas o ESCRITOR quando começou a falar (é que escritor também
fala,e às vezes, fala diferente do que escreve.
Eu, por exemplo, quando escrevo – escrevo como se estivessemos
Bem perto um do outro, mas estou pensando, sentindo e escrevendo
(assim) porque estou numa LIVRARIA, mas ontem eu estava numa
BIBLIOTECA
O que voce faz quando entra numa Biblioteca? E numa Livraria?
Eu, na livraria onde entrei para escrever e conversar com voce
Leio, escrevo, bebo água, como chocolate, olha a vista cá do alto
Daqui onde estou eu vejo, olho, ouço, e ainda escuto música
Tem uma música suave e doce sendo cantada, e as pessoas
Entram nesta livraria – eu não sei bem com que interesse
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Você sabe o que é INTERESSE?
Interesse parece com uma porção de coisas e você faz outras
Tantas – por causa dele
O interesse só deixa de ser companheiro da ESPERANÇA
Quando ao invés de você Ter um interesse bom – voce fica
Interesseiro. É que a esperança quando chamou o interesse
Para a sua companhia fez um acordo
Lembra do que eu disse sobre pretender?
Eu já falei sobre o pretender?
Não. Eu não falei nada sobre o pretender, eu disse
só da pretensão
É que a pretensão é de uma pessoa
O pretender é da esperança
Aí a esperança quando esteve na roda de leitura
Perguntou a cada uma pessoa que la estava
Qual a sua pretensão?
Toda pessoa tem uma pretensão.
Que parece com intenção e é semelhante
A interesse
Mas ontem, antes de ir para a tal roda, passei por aqui
Aqui voce acha de um tudo
Um tudo é todo tipo de assunto – é uma multi-livraria
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E eu, sem nem pensar ainda, sobre a roda, li vários livros
É muito bom quando a gente entra numa livraria, pode ler
Para escolher e mesmo assim, não escolhe nenhum livro
Para levar
Isso acontece porque conforme voce vai lendo,você já
Vai aprendendo.
Você aprendeu sobre a esperança, alguma coisa?
Eu, ontem, quando saí daqui – nem sabia que ela -
A esperança – estava me acompanhando
A esperança é muito silenciosa, ela acompanha seus
Seus passos e você nem percebe
É como se fosse uma nuvem leve e suave fosse
Colocada sobre sua cabeça fazendo sombra
Pois, foi assim que aconteceu. Eu caminhei um
Percurso longo, mas, quando a esperança caminha
Do nosso lado, a gente até pensa que o rumo não é
Bem aquele, mas a cada parada, em cada ponto que
Voce chega há um sinal
É porque tem dia que a esperança decido – não sei
Por quais meios, brincar de: Me ache aqui fora
Aí ela te leva lá para um HORTO
Voce sabe o que é um HORTO?
Eu também não sabia
Mas a esperança traçou uma linha
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Todo lugar para aonde a gente segue tem um traçado
No traçado há de tudo – lagoa, mar, água potável
É que lagoa, lago, mar é próprio para peixes, mas nós
Também precisamos de água potável e limpa
Também precisamos de respirar ar puro – precisamos
Das árvores, das plantas, das árvores
Em muitos livros têm tudo isso, mas, melhor que ler
E olhar figuras, é conhecer e sentir de perto
Pois, lá, no tal horto, para onde a esperança me levou
Tinha de tudo e até um lago de pescador
No lago onde um único pescador, pescava, também
Era uma represa.
Você já viu, um dia, uma represa?
É assim chamado porque prende a água, igual a
Gente prende a comida na boca enquanto mastiga
Aí, quando não dá mais para segurar, tem que abrir
Tem que abrir as comportas, no caso da comida a
Gente apenas escreve (quer dizer: engole), mas no
Caso da represa, por exemplo, se chove muito, a água
Não pode ficar presa, ai abre-se as comportas – que é
Na verdade, um tipo de porta, própria para segurar água
Pois é, a esperança que eu ainda não sabia se me seguia
Ou se me acompanhava, levou-me a este lugar mágico
De tantas árvores e tanto verde que havia lá.
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A gente, criança e aprendiz, tem que ficar prestando
Atenção a tudo o que vê do lado de fora – querendo sempre
Achar o belo que há em tudo – nas flores, nas árvores, nas
Pessoas, nas cores, nos desenhos, nas formas. Assim, até
Quem não sabe escrever aprende, quem não sabe ler sai
Por aí treinando – é que a palavra nasce assim | |
E se eu lhe perguntasse: O que é isso que eu desenhei ali
O que você responderia?
Pois vou lhe dizer – ali é um Portal – Portal é um tipo de
Porta – é que quando você quer que alguém ou alguma
Coisa passe por algum lugar – então, faz-se uma abertura
Lá no Horto, também tem uma porta – e deram a ela um
Nome. Bem, você talvez não tenha prestado atenção, mas
Na sua casa também tem portas e cada porta tem um nome, não?
Por exemplo: Quando uma pessoa entra em sua casa, que passa
De um vão para o outro, não troca de nome?
Quando chega no seu quarto o que sua mãe diz? E você o que
Diz, quando é você que está mostrando?
Pois é, lá no Horto para onde a esperança me levou
Ela disse que aquele Portal era o de artes plásticas
Eu, quando entrei pensei e até quis perguntar a
Esperança, quem construiu essa Arte Toda?
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Mas preferi guardar a pergunta para mim mesmo
Fazer uma pergunta a si mesmo é um jeito de
Falar com a natureza – porque a natureza respira
E por isso é ViVA
Então, olhei para o alto e vi aquela carreira de
Palmeiras, e, quando olhei lá para o alto...
Você já olhou uma árvore bem alta?
Procure olhar – mas num lugar protegido – tipo
Um horto, um jardim, um parque, onde voce
Fica tão livre quanto às árvores que estão lá
Pois bem, amigo, quando a gente olhar para o alto
Depois de atravessar um portal de Artes Plásticas
Fica só olhando e pensando: Quem é o artista que
Criou tudo isso?
É aí, então, que a esperança se apresenta, logo
Mas você pensa que ela diz o nome pra você?
Não. Ela não diz, ela apenas te acompanha e fica
Perguntando: Você viu o quanto é alta aquela
Palmeira?
E você olha para aquelas árvores, todas que ali
Estão e pensa:
O mesmo artista que criou este também criou
Aquela, e aquela, e aquela, e percebe que, tem
Muitas palmeiras e nenhuma, por mais parecidas
Que sejam, são iguais.
Bem, amiguinho, espero que você já esteja rodeado
De outros amigos, afinal, para falar de arte tem que
Ter ser numa roda de amigos
Advinhe onde eu estou agora
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