Estava participando de um fórum técnico na Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais e, entre entradas e saídas. Resolvi, entrar por outra portaria e existiam duas portas detectoras de metal, uma para entrar e outra para sair. Quando passei pela porta, eis que soa um alarme. Eu estava portando uma bolsa de estudante, onde continha meus papéis, livros, revistas, documentos, chaves e telefone celular. Não havia percebido que alguém me seguia, pois, sempre participei de eventos naquela casa e, aqueles alarmes soam direto, por que todos nós portamos algum objeto de metal, e até então, ninguém havia me admoestado ou inquirido que o deixasse na portaria. Mas, naquele dia um segurança da Assembléia me interpelou e indagou o quê eu estaria portando na minha bolsa. Então, respondi prontamente. _ Trata-se das minhas chaves e do aparelho telefônico. Então, ele me pediu para mostrar. Pedido este, que atendi rapidamente, pois estava atrasado para o evento. Então ele me perguntou se eu não portava alguma arma. Eu disse se caso ele quisesse me revistar eu deixaria, mas ele não quis, porém, insistiu com a pergunta. Então, aquilo me torrou o saco e respondi. _ Olha aqui senhor, eu já lhe mostrei os meus pertences, já me coloquei à disposição para a revista e, o senhor não quis fazê-la e, quanto a armas, eu carrego sim. Mas, na bolsa não tem nenhuma, pois, somente, levo comigo a minha bazuca e duas balas e, essa, sinto muito, mas não poderei mostrar-lhe, pois no momento não está engatilhada.