Usina de Letras
Usina de Letras
416 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63668 )
Cartas ( 21370)
Contos (13315)
Cordel (10367)
Crônicas (22592)
Discursos (3253)
Ensaios - (10814)
Erótico (13604)
Frases (52120)
Humor (20222)
Infantil (5672)
Infanto Juvenil (5033)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141120)
Redação (3384)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1979)
Textos Religiosos/Sermões (6421)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->Minha dona e as cartucheiras -- 12/01/2003 - 00:33 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos













O som do forró vem quente,
aqui, do lado de cima.
Mas, ligar pra Lei não tente,
pois, ela o show anima.

Melhor o tapa-ouvido
de loja de segurança.
Bom, o de ar-comprimido,
nele o som não avança.

Depois, é só esperar
boa hora de dormir.
Novo sábado virá
e você não vai ouvir.

Se o sono demorar,
pelo menos, vai fingir
que quem está a cantar
é mudo pra encardir.

Melhor assim do que ir
comprar granada de mão,
pensando em explodir
quem, à noite, ganha pão.

Silêncio zero não há,
nem campanha para tal.
Quando ela começar,
cê já foi pro hospital.

Aí, vai dizer o doutor
que seu caso é dormir.
E, se sentir muita dor,
a granada engolir.

Pra conseguir fome nula,
temos que aceitar vícios.
Vamos ajudar o Lula,
sem medir os sacrifícios.

As mulheres vão dançar
e os maridos discretos,
em casa, vão descansar,
sem criar os desafetos.

Já que tudo é uma zona
neste País sem fronteiras,
preservo a minha dona
e as duas cartucheiras.

Uma é pra quem quiser
minha casa invadir
e levar minha mulher,
como fosse um suvenir.

A outra, a que mais quero,
é pra quem vier pedir,
depois da tal Fome Zero,
qualquer coisa pra engolir.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui