Usina de Letras
Usina de Letras
31 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63161 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51651)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4932)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6349)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->Humor Russano -- 25/03/2000 - 20:33 (Horácio Matoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

HUMOR RUSSANO

Um cidadão russano, naturalmente de poucas letras, ao tempo em que exercia a vereança na cidade cearense de Russas, em campanha política, subiu ao palanque para pedir votos para o seu candidato. O comício estava sendo realizado no lugar Flores , com a presença, também, de eleitores do lugar Patos .
Para simplificar sua saudação, disse: Povo das Fulores cu os dos Patos .
Traduzindo em miúdos ele queria dizer: Povo das Flores, com os de Patos ".

<>

Uma figura folclórica da terra de Dom Lino, era o Zé Temotéo. Quase todos da minha geração conheceram esta figura que, ao receber uma esmola , dava uns pulinhos. O Zé Temotéo era mais conhecido do que arrastado de pinico.

<>

Outra , que foi comentário na cidade na época, aconteceu no “Atlântico Bar”.
Ali chegando uma pessoa bastante conhecida, juntamente com um amigo que visitava a cidade, pediu que fossem servidas duas doses da "branquinha".
É bom que seja dito que ele era proprietário de uma fabriqueta de aguardente.
Atendendo à solicitação o proprietário do bar, serviu uma dose da verdadeira aguardente de cana para o amigo, e para ele (dono da fabriqueta) uma dose da cachaça de sua fabricação.
Ele olhou para o dono do bar e simplesmente disse: “você é muito do escroto ! “


<>
Circulou pela cidade, na época, que um cidadão muito conhecido do povo russano havia dito, certa feita , com relação à tão falada energia de Paulo Afonso, que é gerada pelo movimento das águas, que no dia em que Russas fosse iluminada por essa energia, ele mandaria retirar os pneus de uma bicicleta, e andaria pelos fios de alta tensão.
Pelo visto, ele não acreditava mesmo nessa energia.
Só que, pouco tempo antes da inauguração nesta cidade, o referido senhor veio a faleceu.

<>

Outra, foi relacionada a uma viagem que ele faria no automóvel de Matoso Filho a Fortaleza.
Nesse tempo, eu trabalha na firma, quando meu tio mandou que eu fosse até a residência deste cidadão e o avisasse que a saída para a Capital dar-se-ia por volta das 7 horas da manhã.
Como resposta, disse: “Diga ao Matoso que na hora prevista estarei de atalaia”.

<>

Nos idos de 1949, não existindo estabelecimento bancário nesta cidade, a firma de Matoso Filho usava um papel comum nas demais cidades. Recolhia durante a semana, numerário das firmas: Casas Pernambucanas, J. Maia & Cia, além de outras e, efetuava pagamento dessas firmas em bancos da Capital, ou em estabelecimentos comerciais.
Quase sempre eu era o encarregado de recolher essas quantias.
Certa feita, fui até a Casa Nova e apresentei a um dos sócios, um vale assinado por Matoso Filho, e pedi para que ele desse um jeitinho de trocá-lo.
Imediatamente, ele respondeu: “jeitinho só se for nos quartos” . E fez o gesto.



Do livro "Coisas & Loisas

Ö autor é bancário aposentado e jornalista.




Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui