Dois compadres que moravam no lugarejo Santa Rosa de Lima tinham o mesmo nome.Um deles morreu numa sexta-feira 13 de agosto e o outro foi berber o defunto e consolar à familia do amigo falecido.
Por lá entreteve-se comendo biscoito caseiro e benbendo café quentinho, servido no bule. Vez por outra, uma talagada de cachaça "curraleira" frabricada artesanalmente pela família do morto. A hora avançou muito! Na fazenda, nove horas é tarde da noite e muito escuro.
Ezequiel apresentou suas condolências e foi embora. Caminhou meia légua no rumo de casa e deu numa cancela - muito conhecida. Pos a mão na trava para abri-la e sentiu sobre a mão uma outra de igual peso e mais cabeluda do que a sua. Arrepeiou-se todo. Do outro lado, uma voz indagou: "Quem está aí?". Logo o viajante da noite respondeu sem titubear: "É Ezequiel!"
Ezequiel ouviu um tropeleiro medonho e quando abriu a cancela, ninguém estava por perto. Não era para menos, o dono daquela mão postada do outro lado ia fazer uma visita a Ezequeiel que morrera à tardinha.
COMENTÁRIOS/CRÍTICA
Esesse texto é muito "legau" meus parabens,quando crescer quero criar textos como esse. Felipe (12 anos)
