Ainda não tinha completado quatro anos. Era um menino vivo, esperto, mas da pá virada. Na escola onde passava o dia todo, não parava quieto. Jogava brinquedos para o alto, rasgava papéis, escondia coisas das outras crianças... E falava pelos cotovelos, incluindo aí diversos palavrões. Volta e meia fugia da classe, principalmente quando percebia visitas perambulando com a diretora. Chegava perto e se punha a conversar. Todo mundo achava graça, mas a diretora temia que ele soltasse o palavrório costumeiro. Numa dessas vezes, a visita perguntou se ele obedecia direitinho. Obedeço, ele respondeu todo sério, a tia disse que não é mais para eu falar puta que pariu...
