Em 1990, o então prefeito de Itambacuri (MG) e seu vice esperavam na ante-sala do diretor da Carteira Agrícola. A secretária ofereceu-lhes um café e, na ausência do garçom, foi ela mesma buscá-lo. Voltou com o bule e as xícaras, mas, ao perceber que esquecera o açúcar, retornou à copa.
Na volta, viu que os visitantes já haviam tomado o café.
_ Ah, doutor, o senhor preferiu tomar sem açúcar. Por acaso é diabético?
E ele:
_ Não, eu sou de Itambacuri.
Educada, a moça segurou o riso. Virou-se para o outro e repetiu a pergunta:
_ E o senhor, é diabético?
_ Não, eu também sou de Itambacuri. Sou o vice dele.
E se entreolharam os dois, sem nada entender.
Só depois, já de volta a Minas, vieram a saber o que quer dizer diabético.
(Folha de São Paulo, agosto de 1994)
postado por
Beatriz Cruz
