Gaúcho da fronteira, adepto do chimarrão, fã do vaneirão. Um par de botas era sua grande paixão. Todo o dia dava uma graxa, aquele trato, a danada ficava reluzindo. O fruto desse cuidado ver a calçinha da guria com quem dançava. Metia o pé entre as pernas da menina e a calçinha espelhava no rosto da bota. Ele delirava e fala consigo mesmo: Calçinha preta, calçinha branca, calçinha de renda. Divertia-se, curtindo diversas cores e modelos de calçinha.
Festa no CTG a gauchada toda a caráter. O gauchão tipicamente vestido: bombacha e botas espelhadas. Inicia o baile, sai dançando, não imaginava que a guria estava sem calçinha. No Ceará falamos: ela estava no osso. Faz uso da sua arma mortal. Mete o pé entre as pernas da garota. Foi o maior susto, ver no espelho da bota aquela chanha rasgadinha e pelada. Os olhos saltam da caixa ocular mira à pequena e grita desesperado:
Barbaridades Tché! A rapariga cortou minha botinha.