Trabalhei quase oito anos como Procurador Geral da Administração do Prefeito Sérgio Vidigal, da Cidade de Serra, no Espírito Santo. É um homem honesto, trabalhador, sempre bem humorado e um político exemplar. Transformou a Serra numa potência e eu tive o privilégio de ser seu companheiro de administração, e guardarei para sempre as melhores lembranças do nosso convívio. Em verdade não tenho palavras para definir a sua atuação, podendo afirmar que é um administrador raro e merecia ser um senador ou Governador do Estado. Apenas tem um defeito: é torcedor do Fluminense, enquanto eu tenho a virtude de ser torcedor do Cruzeiro, de Belo Horizonte, o campão brasileiro de 2003. Semana passada eu acordei de manhã e a primeira pessoa de quem me lembrei foi o Dr. Sérgio, e para matar a saudade da nossa convivência, dei-lhe um telefonema, perguntando se estava bem e relatei-lhe que ao acordar me lembrei dele. Perguntou-me ele se era bom ou ruim eu me lembrar dele logo ao acordar. É claro que respondi que era um bom sinal. Dois dias depois, o Fluminense jogou com o Cruzeiro no Mineirão, em Belo Horizonte, e venceu de 6 a 2. No dia seguinte recebi um telefonema pela manhã. Adivinhem de quem. Do Dr. Sérgio. Dizia-me que não havia lembrado de mim logo que acordou naquele dia, mas que na noite anterior perdeu o sono preocupado com a meu coração, principalmente quando o placar registrou 6 a 2 em favor do Fluminense, em pleno Mineirão…