Um sujeito estava andando nas ruas do centro de São Paulo e viu um vendedor de rua (o chamado camelô) com uma banca na qual vendia sapos. Eram sapos bastante grandes e ele ficou curioso! Aproximou-se da banca e viu pendurada nela uma placa que dizia:

SAPO CHUPA-PAU

O sujeito perguntou:

- Que merda é esta?

O vendedor respondeu:

- É uma espécie especial de sapo que eu desenvolvi e que chupa um pau como ninguém. Esses maiores, que tem a boca bem grande, engolem até as bolas do saco e não tem mulher que faça uma chupeta como eles.

O sujeito ficou desconfiado e achou a idéia uma loucura, mas como estava meio mal com a mulher, e os Sapos eram baratos, resolveu comprar um e levar pra casa. Foi para lá mais cedo nesse dia e quando chegou no final da tarde e a mulher voltou do trabalho encontrou aquela cena! O cara estava na cama pelado, com o sapo no ombro, de olho arregalado, e lendo junto com ele um livro de receitas culinárias. A mulher puta da vida perguntou:

- Que porcaria é esta? Você na cama pelado, com este sapo horrível no ombro, e ainda por cima lendo um livro de receitas?

O sujeito olhou pra mulher e disse, sem que ela entendesse nada:

- Quando o camelo me falou dos dotes deste sapo eu achei loucura, mas se ele aprender a cozinhar você ta fudida!

CARLOS CUNHA

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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha_jp@hotmail.com