LIVRO DOS SALMOS
Número SETE – APELO DE UM CALUNIADO AO JUÍZO DE DEUS
(A Bíblia – Edição Ecumênica - Tradução – Padre Antônio Pereira de Figueiredo
Oprimido de calúnias, o salmista implora auxílio contra os caluniadores, atesta sua inocência, invoca o justo juízo de Deus, em quem confessa sua confiança e descreve o castigo do inimigo e a libertação própria.
“A Vós recorro, Senhor e Deus meu; salvai-me de quantos me perseguem e livrai-me; Para que nenhum arrebate, como um leão, a minha alma, E a dilacere sem que ninguém a possa salvar. Senhor, meu Deus, se fiz o que me assaca, Se nas minhas mãos há injustiça, Se fiz mal a quem estava em paz comigo, Eu que salvei os que me atacavam sem razão, Persiga o inimigo a minha alma e dela se apodere, Calque na terra a minha vida, e no pó arraste a minha glória.(...) Juiz dos povos é o Senhor: Fazei-me justiça, segundo o meu direito, e segundo a inocência que há em mim. Cesse a malícia dos malvados e confirmai o justo. Vós, Deus de eqüidade, que esquadrinhais os corações e os rins. O escudo que me protege é Deus, Salvador dos homens de coração reto. Deus, justo juiz, Todos os dias comina as suas ameaças. Se não se converterem, afiará o gládio, entesará o arco e o assestará. Para eles ajustará as flechas mortíferas E as setas ardentes. Eis, (o ímpio) concebe a iniqüidade, prenhe está de malícia, E dá a luz a fraude. Abre o fosso e o aprofunda, Mas cai no abismo por ele cavado. Sobre a própria cabeça recairá a sua intriga, e sobre a própria fronte se voltará a sua violência. Eu, porém, renderei graças ao Senhor pela sua justiça, e cantarei o nome do Senhor, o Altíssimo”.