As origens dessa frase provêm de Portugal e da Índia. Em Portugal, dar um nó era casar. E, como os vínculos do matrimônio católico, além de indissolúveis, eram e são perpétuos, quando se dizia que alguém deu um nó se indicava que havia casado. Na índia, o nó era explícito, pois se costumava dar nó nas caudas das roupas da noiva e do noivo. Passou depois a indicar situação complicada, mas ainda como casar aparece em As Variedades de Proteu, de Antônio José da Silva, o Judeu (l705-1739): "E antes te aperte o nó do Himeneu / do que na garganta te aperte outro nó".