Como televisão, como literatura, como arte, como mídia, como programa, como o quer que seja, o tal "Big Brother Brasil" é, certamente, desprezível e inqualificável. Mas é preciso registrar, agora que a candidatura governista resolveu atropelar implacavelmente todas as outras, o resultado do último "paredão" ocorrido nessa atração global. O bandidão do grupo articulou minuciosamente para enfrentar a boazinha da tropa, na esperança de que seu mau caráter prevalecesse, incólume, impune e soberano. Foi espanado por uma maioria esmagadora - não segui o negócio até então, mas, pelo que ouvi dizer, em nenhuma das outras oportunidades se viu uma diferença tão grande.
Por isso, atenção, donos da Rede Globo, muita atenção: ao que tudo indica, o público da emissora não é exatamente apreciador e eleitor de vilões...