"O carinho não se alimenta com a simples inércia ou com o correr dos anos: tem se ser alimentado com muitos pequenos gestos e atenções, com um sorriso e também com um pouco – ou com muito!- de inteligência: evitando o que se intui ou se sabe por experiência que desagrada o outro, ainda que seja em si mesmo uma bobagem e buscar, por outro lado, o que pode agradar.
Como lembra um autor norte-americano: “os casamentos felizes estão baseados em uma profunda amizade. Os cônjuges se conhecem intimamente, conhecem os gostos, a personalidade, as esperanças e sonhos do outro. Mostram grande consideração um pelo outro e expressam o seu amor não só com grandes gestos, mas com pequenos detalhes cotidianos”
Entretanto, nada se alcança sem esforço. De acordo com a perspicaz comparação de Masson, “o amor (sentimental) é uma harpa que sonha espontaneamente; o casamento, um piano que não soa senão a força de pedalar”... e o resultado deste pedalar é uma felicidade indescritível, que ninguém é capaz de imaginar... até que a prove."
Tomás Melendo Granados
Pensador e filósofo da educação espanhol