Direita – Quem é de direita é, antes de tudo, direito. Ou procura sê-lo. Quem é de esquerda é sinistro, como comprovam os vocábulos originais, tanto em latim, quanto em italiano.
Esquerda – Os muçulmanos usam a mão esquerda para limpar a bunda. A mão esquerda é “suja”, a mão direita, “limpa”: serve para comer e cumprimentar as pessoas.
Em breve, será feito por mim o lançamento do Pequeno dicionário sócio-político-econômico em Usina de Letras. Aguardem!
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Pequeno dicionário sócio-político-econômico
Félix Maier
A Boa Cidade – De Platão a Oscar Niemayer, estuda-se a cidade ideal do ser humano. Para mim, a boa cidade é aquela que oferece boa moradia, boa comida, boa bebida, bom sistema de transporte, boas escolas, bons hospitais e boa segurança. E boas mulheres.
Aparatchiks – Funcionários dos partidos comunistas que tinham regalias especiais simplesmente por serem funcionários graduados dos partidos comunistas. Tinham dachas para passear com a mulher nos fins de semana, e casas de praia no Mediterrâneo para passear com a amante no fim de ano. Eram chiques. O Diabo veste Prada...
Aquecimento global – As tundras vão virar taigas. As taigas, grandes plantações de trigo. A Sibéria agradece o cigarro que você fuma...
Arcádia – A Belle Époque, segundo Kant.
Área do calor – Área quente do globo terrestre, onde prosperam as palmeiras e os batuques, segundo Meira Penna (Cfr. O Dinossauro, pg. 296) – além da mais generalizada corrupção. Darwin já dizia: “Ai do país que tem bananas”...
Aufklärung – Idade das Luzes, Idade da Razão ou Iluminismo. Nunca vivemos nas Trevas como hoje em dia, a se dar valor ao que escrevem os “clérigos” (intelectuais de esquerda).
Autoritarismo asiático – A esquerda vê com bons olhos as “vantagens” de algumas ditaduras asiáticas, que estão prosperando economicamente, como a China e o Vietnã. Na verdade, não se trata só da “A Ásia que pode dizer não”, do 1º Ministro da Indonésia. É um retumbante “Não ao Ocidente!” “Não ao capitalismo!” “Não à globalização!”
Balcanização da sociedade – Veja bantustões brasileiros.
Balilas – A juventude fascista de Mussolini. Hoje, os balilas brasileiros se encontram nos acampamentos do messetê, onde aprendem tudo sobre a revolução socialista que pretendem um dia iniciar no País.
Bantustões brasileiros – A África do Sul, durante o Apartheid, criou áreas restritas para negros, os bantustões. Hoje, no Brasil, os bantustões são as inúmeras reservas indígenas e as áreas de quilombolas, transformando o território em imensas manchas, como as da pele de uma onça. Os bantustões da África do Sul eram renegados por todos. Os bantustões do Brasil – na verdade, guetos - são elogiados pelos sociólogos caboclos.
Belíndia – Uma mistura de Bélgica com Índia. É como se comparava o Brasil na década de 1970, especialmente depois do “milagre brasileiro”.
Besta Loura – Nome dado às tribos guerreiras que flagelavam a Europa em agosto de 1914 e setembro de 1939, orgulhando-se de sua mais alta forma de Kultur (ou seja, Hitler e seus asseclas)
Big Stick – Diplomacia do porrete: é como os EUA tratam as repúblicas bananeiras da América Central.
Brasilistão – Uma mistura de Brasil com Afeganistão. É a balcanização de nosso território, com inúmeras reservas indígenas e demarcações quilombolas, à semelhança dos bantustões sul-africanos dos tempos do Apartheid, áreas em que os negros eram confinados como bichos dentro do zoológico, só podendo sair de lá com autorização do governo racista.
Bushido – Código dos samurais, que exigia lealdade e obediência incondicionais e tinha como ponto central a valorização da honra acima da própria vida.
Capitalismo – O capitalismo ou economia de mercado é o melhor sistema sócio-econômico já criado pelo homem, pois é o que mais beneficia toda a sociedade. Dinheiro atrai dinheiro, pobreza só atrai mais miséria ainda. Numa economia de mercado deve prevalecer o livre empreendedorismo, a liberdade religiosa e a liberdade de opinião.
Castilhismo – O termo vem de Júlio de Castilhos. O Castilhismo é a origem do caudilhismo gaúcho, tanto abraçado por Getúlio Vargas, quanto o “fascismo guasca” ensaiado pelo governo petista de Olívio Dutra, quando perseguiu jornalistas e intelectuais gaúchos.
