Eu não vejo nenhum tipo de "fundamentalismo exacerbado" por parte de Bento XVI, nem de contradição doutrinal-apostólica, de a Igreja Católica reafirmar a primazia de Pedro sobre as outras igrejas cristãs ("Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja").
Se a própria Igreja tiver esse tipo de dúvida, de a Igreja Católica ser a única Igreja de Cristo, o que os pais católicos irão ensinar a seus filhos? Que todas as religiões cristãs são iguais entre si?
Imagine, p. ex., se um líder religioso islâmico afirmasse que todas as religiões são "verdadeiras". Seria morto imediatamente, por renegar sua fé.
Certo está Bento XVI em combater o "relativismo" de nosso tempo, seja ele moral, econômico, social ou religioso. Cada religião tem o direito e o dever de pregar a seus seguidores que ela é única, a verdadeira. Fazer um estudo comparado das religiões é trabalho para sociólogo, não para teólogo - no caso, teólogo católico.
Chega de botar minhoca na cabeça de nossas crianças!