Usina de Letras
Usina de Letras
32 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63414 )
Cartas ( 21356)
Contos (13306)
Cordel (10364)
Crônicas (22583)
Discursos (3250)
Ensaios - (10744)
Erótico (13601)
Frases (51931)
Humor (20205)
Infantil (5638)
Infanto Juvenil (4985)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141372)
Redação (3371)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2443)
Textos Jurídicos (1972)
Textos Religiosos/Sermões (6384)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Frases-->Por favor, não estraguem a benquista ignorância -- 08/07/2006 - 14:56 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Solta-se-me a Caixa de Pandora no cérebro. Pecinha a peçona, espatifo-as todas, escáco-as de encontro às paredes do raciocínio, desde aquela que por tão ínfima não detecto com o olhar, à enormíssina que não consigo abarcar. Após esta simples-e-complexa operação, debruço-me então sobre o seguinte dito:

"Desta água não beberei"...

Claro, desta água? Desta? Como quiser, bebo ou não bebo, mas, de imediato, defronto-me com a inevitável sede que em delírio horroroso me proporciona magníficas e indizíveis miragens...

E... Meus caros, bebo, bebo sem parar, quase me mato a saciar-me, bebo o "desta água não beberei" mesmo que veneno seja.

Não me venham pois com historiazinhas, com mais caixinhas e caixinhas, cessem o pulhedo ou - que pena - as boas intenções... Essas, meus caros, são belas, excelentes, são como as crianças, mas têm a maléfica contrapartida de serem profundamente ingénuas e ignorantes, inspiradoras da sabedoria que abominamos e nos indigna às raias do ódio. Olhem e reolhem o visível do invisível, a Internet, autêntica Babel actual que de torre se transformou em infinito espaço. E o esforço pelo entendimento de tanto intentar revigorar-se cada vez mais se fragiliza.

Para me confortar e reconfortar intimamente, em acérrima defesa do benquisto orgulho que me resta como pessoa, persisto continuar com uma das mãos, sempre que considere necessário, a proteger a entrada do meu fecho da dignidade e, se de quando em vez lhe passo um dedo para coçá-lo, isso, isso é tão só para aliviar a insuportável comichão que a todos inevitavelmente às vezes acontece. De resto, ora, quem, com milhões de opções em redor, teria o mau gosto de violar um velho?!...

Vá, pois, venha de lá mais uma da caixinha de Pandora, uma daquelas inteligentes pecinhas que os luminosos cérebros hodiernos estão sempre prontos a exibir, mesmo que escondida entre o pó de antanhos milénios. Vá, limpinha, muito limpinha, até parecerá que foi concebida mesmo agora e surja messiânica a prometer mais largo gozo entre os efeitos do supérfluo.

Vá, recusêmo-nos a ir a pé todos os dias para o trabalho e, nos tempos disponíveis, façamos longas marchas ao redor de um jardim para emagrecer e manter uma excelente condição física. Ah... Ah... Ah...

António Torre da Guia

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui