O BURACO É MAIS EMBAIXO
(Por Domingos Oliveira Medeiros)
Este governo bateu o recorde no que se refere à improvisação de ações dissociadas do bom senso e da lógica ditados pelas funções de administração e gerência. A começar pelo país, que, há tempos, vem sendo colocado de pernas para o ar, por falta de planejamento e honestidade de propósitos. Sem pretender valer-se de trocadilhos maldosos, há dúvidas até em relação ao fato de que Lula teria mudado da água para o vinho, ou vice-versa. Indagmos por que, somente agora, próximo às eleições, o presidente resolveu por o pé-na-estrada e fazer o que, aliás, vem fazendo durante toda a sua desastrosa gestão: tapar-buracos; de toda ordem e de todos os tamanhos. No caso em questão, Lula agrega mais um furo à sua extensa tábua de pirulitos, ao tentar tapar o sol com a peneira, melhor dizendo, tapar a chuva com a peneira. Não faz sentido a realização de serviços de engenharia, sabidamente de caráter provisório, em pleno mês das chuvas. É evidente os objetivos eleitoreiros da apressada medida. Bastante atentar para a presença de políticos e até do ministro dos Transportes na inusitada operação tapa-buracos. Desse jeito, o Brasil acabará, literalmente, indo para o buraco. Resta-nos, nas próximas eleições, mostrar ao nosso mandatário maior que o buraco, na verdade, é mais embaixo.