Quando temos tudo e tudo caminha bem em nossa vida, começamos a procurar algo diferente. É como se precisássemos de novos desafios, novos horizontes, quando na verdade deveríamos nos contentar com o que temos. Mas a natureza humana, em constante evolução e sede de conhecimentos, pode pecar, inevitavelmente, de excesso de zelo na busca interior. Ou seja, procuramos afora para entender adentro. E no fim, sofremos porque uma parte de nós morre, substituída por outra (nova) parte. Somos reféns desse ciclo contínuo de purificação espiritual e material: não há nada de errado, não há nada de certo. Seguimos, apenas, rumo à Plenitude.