“Algumas pessoas acreditam que ser culta é descuidar das coisas óbvias. No entanto, há obviedades tão negligenciadas que deixam de ser óbvias para se tornarem algo mais original do que inverter a peculiaridade das coisas tangíveis, como por exemplo, insistir em que um determinado objeto pertenceria ao reino mineral, mesmo ficando claramente demonstrado que ele foi extraído de uma planta”.
“Amor! Duvido existir, seja nesta “flor do Lácio inculta e bela”, seja em quaisquer outros idiomas, um vocábulo com significados tão díspares e ambíguos quanto este. A definição dos dicionários pouco importa, pois, na prática varia desde o instinto da mãe na proteção da sua cria até o prazer físico e transitório de um orgasmo. Desde a confiança absoluta em um Ser supremo, a uma dependência neurótica de alguém. Entre estes extremos há toda uma gama de variações”
"O homem – ou a mulher - que diz que sua vida não tem nenhum sentido é, não apenas um sofredor, mas também indigno de viver". A vida, portanto, tem sentido, sim! O sentido da vida é CRIAR! Pouco importa recompensas ou castigos; felicidade ou amarguras; esperanças ou desilusões; fortuna ou penúria. Nem se esta vida é efêmera ou continua após a morte”.
“Se for verdadeira a idéia de que existiria uma alternativa para todos os sentimentos humanos, a da religião é, certamente, a Arte!”
“O futuro e o presente não existem; tudo é passado! Duvidam? Pois enquanto leram esta simples linha, a lembrança dela já ficou no pretérito. Quaisquer pensamentos, palavras, atos, e omissões - tais como o catecismo nos ensinava quanto aos pecados – só se deixam entrever quando encarados retroativamente”.
“O argumento de que o sentimento de religiosidade produz, por si só, tranqüilidade emocional é falacioso e, como tal, ineficaz a fim de que se possa aceitar, sem contestações, todos os dogmas, pois a busca da VERDADE é um atributo inato da condição humana.”
“Ninguém é a mesma pessoa durante toda a sua vida. Pode parecer estranho, mas quem começou a escrever esta frase já não é mais o mesmo agora, ao terminá-la. Mas isto seria mesmo tão óbvio assim? Pois fique-se sabendo que o nosso comportamento atual nada mais é do que uma conseqüência direta do nosso desenvolvimento psíquico de quando éramos crianças. Parece absurdo e paradoxal. E é mesmo!”
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