É absolutamente nossa a prerrogativa de vivermos do jeito que quisermos.
Por vezes, sentimos a necessidade de "passar" um tempo conosco mesmo, para produzir o que há de melhor em nós, frear o rumo frenético da existência mergulhando no âmago da alma. Por fim, curtir a vida com exclusividade particular.
No que me diz respeito, prefiro ler, escutar ou tocar música, ou até praticar esse "dolce far niente" (o "doce fazer nada", em italiano) que é por si só algo, apesar de seu significado.
A magia de tudo isso é que, na hora da "volta" para o mundo, sentimo-nos renovados ou até vislumbramos esse mundo com outro olhar, como uma virgem dimensão, de novos pulsares, sentires e anseios: um escrínio universal para depositarmos as novas riquezas adquiridas.
E ninguém melhor do que nós para decidir essa volta para a dimensão terrena.