TEU CORPO É MEU ALIMENTO
Eu não sou nenhuma abelha,
Mas adoro roubar-te o néctar.;
E também não sou avestruz,
Mas adoro me esconder em você.;
De teu fértil solo não brota água,
Mas eu adoro beber de tua fonte.;
De teus seios não saem mais leite,
Mas mesmo assim adoro chupa-los.
Em teu copo não plantei grãos,
Mas é onde eu mato a minha fome.;
Teu corpo não é cama de cetim,
Mas é onde durmo mais profundo.
Deve haver por este mundo afora
Tantos corpos iguais ao teu,
Só não sei se encontrarei alguém
Assim tão feliz quanto eu.
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